sexta-feira, 24 de junho de 2011

Pobrezas

Avanço abaixo alguns dados do Instituto Nacional de Estatística, relativos à pobreza e constantes no documento (cuja leitura é evidentemente importante) Sobre a pobreza, as desigualdades e a privação material em Portugal. Creio que não necessitam de comentário.


Percentagem de indivíduos em risco de pobreza antes de qualquer transferência social: 41,5%, em 2008.


Percentagem de indivíduos em risco de pobreza após transferência de pensões: 24,3%, em 2008.


Percentagem de indivíduos em risco de pobreza após transferências sociais: 17,9%, em 2008.


Olhando-se para o indicador «taxa de risco de pobreza após transferências sociais segundo a condição perante o trabalho», verifica-se que 10,3% dos indivíduos empregados estavam, em 2008, em risco de pobreza.


Em Portugal e em 2008, a taxa de intensidade da pobreza, medida pela diferença relativa entre o limiar de pobreza e o rendimento mediano dos indivíduos em risco de pobreza era de 23,6%.


Uma citação:


«Portugal é um dos países da União Europeia que se caracteriza por uma elevada assimetria na distribuição dos rendimentos dos agregados familiares. Em 2007, último ano com dados disponíveis para o conjunto dos Estados-Membros, o coeficiente de Gini nacional [indicador que mede a desigualdade calculando a média normalizada das diferenças absolutas entre o rendimento de qualquer par de indivíduos de uma população, sintetizando num único valor a assimetria da distribuição do rendimento desses indivíduos], calculado com base no rendimento disponível por adulto equivalente, correspondia a 35,8%, mais 5,2 p.p. do que o coeficiente para o conjunto dos 27 países (30,6%). Em 2007, apenas três Estados-Membros - a Bulgária, a Letónia e a Roménia - registavam níveis de desigualdade superiores ao valor estimado para Portugal».

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